Os diálogos platônicos revelam um pensamento filosófico estruturado, que se fundamenta em três ideias:
- a importância do conhecimento;
- a união do saber com a política;
- justiça como base da vida individual e coletiva.
Platão escreveu diálogos, nos quais inúmeros personagens conversam, sobre os mais variados temas. O protagonista, da maioria dessas “conversas”, é Sócrates (de quem foi discípulo), que impõe certa autoridade, entre os interlocutores. Apesar das divagações e incertezas, esses diálogos são um estímulo constante, à compreensão do sentido da filosofia, na Grécia antiga.
Nos textos da juventude, como Apologia de Sócrates e Protágoras, os temas estão ligados a conceitos importantes, da cultura grega, como justiça, educação, amizade, etc.
Na época da fundação, da Academia (Academia Platônica, 385 a. C), predominam as preocupações políticas, como é possível perceber em Gorgias e Mênon.
Logo depois viriam A república, Fédon, O banquete e Fedro, nos quais Platão falaria da cidade ideal e exporia suas teorias, das Ideias e do amor. Em seus últimos anos, o filósofo discutiu sua própria teoria das Ideias e interessou-se por problemas de lógica, medicina e ciências naturais. São dessa fase Teeteto, Político e Timeu.
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