Top
Pagu, primeira presa política do Brasil – ..::| NEY BARBOSA – PUBLICITÁRIO EM FORMAÇÃO |::..
fade
1456
post-template-default,single,single-post,postid-1456,single-format-standard,wp-custom-logo,eltd-core-1.2.1,flow-ver-1.6.1,,eltd-smooth-page-transitions,ajax,eltd-blog-installed,page-template-blog-standard,eltd-header-standard,eltd-sticky-header-on-scroll-down-up,eltd-default-mobile-header,eltd-sticky-up-mobile-header,eltd-dropdown-default,e-lazyload,wpb-js-composer js-comp-ver-7.3,vc_responsive,elementor-default,elementor-kit-4

Pagu, primeira presa política do Brasil

Pagu, primeira presa política do Brasil

Escritora, jornalista e uma das grandes mulheres do movimento modernista brasileiro, essa foi Patrícia Rehder Galvão

Ganhou do poeta Raul Bopp o apelido Pagu, que se enganou pensando que seu nome era Patrícia Goulart e fez uma brincadeira com as iníciais. Bopp escreveu um poema para a então Zazá (apelido de Patrícia Galvão na infância) “O coco de Pagu”, e o apelido ficou.

Nascida em São João da Boa Vista em 9 de junho de 1910, Pagu mudou-se para a capital em 1912, aos 2 anos. Morou na Liberdade, no Brás, na Aclimação, na Bela Vista e em uma chácara no então município de Santo Amaro. Depois de breves períodos no Rio de Janeiro e em Paris, para fugir da repressão, encontrou sossego em Santos, onde morreu em decorrência de um câncer. Por conta da doença, Patrícia tenta suicídio, o que não se consuma. Sobre o episódio, ela escreveu no panfleto “Verdade e Liberdade”: “Uma bala ficou para trás, entre gazes e lembranças estraçalhadas”.

Diferente das moças de sua época, Pagu usava blusas transparentes, fumava na rua e dizia palavrões. Com 15 anos, passa a colaborar no Brás Jornal, assinando Patsy.

Apresentada aos artistas Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral, Pagu aos 18 anos se integra ao movimento antropofágico, de cunho modernista. Após 2 anos casa-se com Oswald e tem seu primeiro filho, Rudá de Andrade. E então junto ao seu marido inicia na vida política, tornando-se militante do Partido Comunista.