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Home Dicas & Macetes

O estágio como procedimento pedagógico na formação do jornalista

NeyBarbosa por NeyBarbosa
16 de fevereiro de 2019
em Dicas & Macetes
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O estágio em jornalismo deve constituir uma prática didático-pedagógica do ensino de jornalismo e precisa ser um “estágio acadêmico”

No entendimento da Fenaj – Federação Nacional dos Jornalistas, trata-se de uma ação, também essencial, à qualificação da nossa formação profissional. Nestes tempos, em que enfrentamos os ataques à nossa regulamentação profissional, através do fim da obrigatoriedade de formação superior, para o exercício do jornalismo, o estágio, com a concepção e nos moldes que está sendo proposto, pela Fenaj, destaca-se como mais uma ferramenta a explicitar a importância do ensino superior, para a profissão do jornalista.

Por lei, o estágio continua proibido, desde que caracterizado como exploração de mão de obra barata. A Fenaj vem incentivando, promovendo e coordenando o desenvolvimento de projetos pilotos, de estágio acadêmico, dentro do processo de implantação do Programa Nacional de Estímulo à Qualidade da Formação Profissional dos Jornalistas. Ao aprovarem a realização, destes projetos de estágio, durante o seu Congresso Nacional, de 2000, em Salvador/Ba, os jornalistas fizeram questão que fossem acadêmicos e se desenvolvessem sob a orientação da Comissões de Gestão de Qualidade de Ensino, propostas pelo Programa, para que realmente contribuíssem e resultassem em melhoria, na formação do jornalista.

Este Programa, que tem o Fórum Nacional dos Professores de Jornalismo, como um dos signatários, é resultado de um grande acúmulo no debate, na formulação e na luta pela qualidade, da formação profissional, incluindo, portanto, a qualidade do ensino de jornalismo. Uma qualidade que – tenho repetido insistentemente sempre que tratamos deste tema – não pode ser entendida de uma forma meramente tecnicista. Não queremos apenas uma qualidade formal, técnica, mas, e principalmente, uma qualidade de conteúdo que atenda ao interesse público, a que deve estar sujeito o jornalismo.

E este acúmulo, se insere numa luta maior, dos jornalistas: a luta pela melhoria, ética e democratização do jornalismo praticado diariamente, a qual sempre tem incluído, também, a batalha da categoria, por uma identidade profissional, pela sua regulamentação (onde se inclui o diploma), não num sentido corporativista, mas tendo, como referência, justamente o interesse público, que envolve a nossa atuação, como jornalistas.

Por isso é que, durante muitos anos, fomos contra a permissão do estágio. Entendemos que o estágio só poderia ser liberado, se isto ocorresse como uma ação pedagógica, que viesse a contribuir, verdadeiramente, para a melhoria, a qualificação, da nossa formação. E isto só seria – e foi possível – formulando e constituindo o estágio, como uma ação do Programa de Estímulo à Qualidade da Formação.

É importante ressaltar, recordar também, que este Programa e todas suas ações, decorrentes, não foram formuladas, criadas e implantadas, da noite para dia, de maneira isolada. O Programa resultou, justamente, do acúmulo que falava há pouco e que teve um dos seus pontos altos em 1997, com a promoção, pela Fenaj, de um Congresso Nacional dos Jornalistas extraordinário, para tratar, justamente, da formação profissional. O Congresso, realizado no Espírito Santo, em Vila Velha, lançou as bases deste Programa Nacional de Estímulo à Qualidade da Formação, em Jornalismo.

Na seqüência, Fenaj e Sindicatos passaram a divulgar e a aprimorar este Programa, sempre buscando reunir, neste esforço, todos os segmentos relacionados, direta e indiretamente, não apenas com a formação em jornalismo, mas com a comunicação.

Hoje, o Programa que a Fenaj e os Sindicatos lutam para implantar, em todo o país, já está mais avançado, resultado de uma elaboração conjunta, a nível nacional, com a Enecos ( Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação), Abecom (Associação Brasileira de Escolas de Comunicação), Compós (Associação Nacional de Programas de Pós-graduação em Comunicação) e Intercom (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação). Ano passado, também passou a ser defendido pelo Fórum Nacional dos Professores de Jornalismo. Igualmente foi decisiva, para o Programa, durante a década de 90, a ação do Movimento pela Qualidade do Ensino de Comunicação, que contribuiu muito, no esforço de aglutinar os diversos segmentos, preocupados com a formação.

Baseada em todas estas, para nós, consistentes elaborações e ações, a Fenaj vem colocando o Programa como resposta, proposta, alternativa à construção de formas de atendimento às aspirações, não só da categoria, como dos demais segmentos do campo da comunicação e da sociedade para a qualificação da nossa formação profissional e, consequentemente, do próprio jornalismo. Afinal, o Programa aborda todas as questões que envolvem a formação e apresenta proposições, inclusive para a busca de solução de alguns impasses históricos, entre os quais destaco a própria questão do estágio e a da obrigatoriedade do diploma.

Hoje, já temos mais de 200 cursos de jornalismo no país e muitos outros se encontram em fase de constituição (autorizados ou próximos do processo de reconhecimento).

Como estimular, fiscalizar, avaliar e garantir que tantos cursos tenham a qualidade tão perseguida e pregada pela Fenaj e demais segmentos relacionados com a formação? O que fazer para que milhares de novos jornalistas saiam, anualmente, das universidades, em condições de exercer, correta e qualificadamente, o jornalismo? Quais ações e mecanismos mais adequados para isso? Pois uma das soluções é a recomendação, pelo Programa, de constituição de instâncias e processos de gestão da qualidade do ensino. Propõe comissões de gestão da qualidade do ensino nacional, regionais e por escola. Estas comissões, integradas pela categoria, através dos Sindicatos e Fenaj, pelos professores, universidades, estudantes e empresariado da comunicação, entre outras atribuições, coordenariam iniciativas de avaliação sistemática da qualidade do ensino em cada escola. E também é no âmbito destas Comissões que estamos implantando o estágio acadêmico.

Hoje, em vários estados, já estamos promovendo a constituição destas comissões de qualidade de ensino, que estão se responsabilizando pela implantação de projetos pilotos de estágio acadêmico e poderão, na seqüência de seus debates e trabalhos, firmarem-se como formas de gestão e avaliação de qualidade. Porque também entendemos que gestão e avaliação não podem ser momentos, mas sim processos. Já iniciaram o processo de formação das comissões os estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco. São Paulo, além de constituir a comissão, conseguiu avançar na implantação dos pilotos de estágio e já está desenvolvendo a prática pelo segundo ano. Em Santa Catarina o estágio também já está sendo praticado de acordo com as recomendações do Programa Nacional de Estímulo à Qualidade de Ensino.

As especificações e recomendações para viabilizar o estágio como uma ação realmente didático-pedagógica, que contribua para a melhoria do ensino e qualificação da formação, são descritas nos anexos do Programa. E devem atender aos seguintes objetivos estratégicos:

  1. efetivo cumprimento de finalidades didático-pedagógicas, com acompanhamento no âmbito da escola e da empresa;
  2. realização do estágio nos dois últimos semestres do curso;
  3. delimitação do número de estagiários por redação ou empresa;
  4. delimitação do tempo de estágio;
  5. a garantia de não se firmar acordo para a realização de estágio com empresas que mantiverem pessoas exercendo irregularmente a profissão em seus quadros;
  6. existência de meios para assegurar o efetivo cumprimento do estabelecido na regulamentação acordada;
  7. garantia de que o estágio não substituirá as exigências de manutenção de laboratórios pelas escolas;
  8. normatização da utilização do material produzido pelos estagiários.

No processo de implantação do estágio, que vem estimulando e coordenando em todo o país, a Fenaj também tem recomendado e orientado aos Sindicatos que, no âmbito das Comissões de Gestão de Qualidade de Ensino, o cumprimento destes objetivos estratégicos seja negociado, levando-se em conta a realidade de cada região.


<

p style=”text-align: justify;”>Por: Valci Zuculoto
– professora do Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC )
– Diretora de Educação da Fenaj
– Diretora do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina
– Coordenadora da Campanha Nacional em Defesa da Regulamentação da Profissão de Jornalistas
– Coordenadora Editorial do Projeto Universidade Aberta da UFSC, uma agência de notícias multimídia desenvolvida com alunos bolsistas, extra-curriculares e voluntários.
e-Mails: valci@cce.ufsc.br | valzuculoto@hotmail.com
Fonte: Sinjorba

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