Top
Mídia e Tenologia: “Convergência” – ..::| NEY BARBOSA – PUBLICITÁRIO EM FORMAÇÃO |::..
fade
1826
post-template-default,single,single-post,postid-1826,single-format-standard,wp-custom-logo,eltd-core-1.2.1,flow-ver-1.6.1,,eltd-smooth-page-transitions,ajax,eltd-blog-installed,page-template-blog-standard,eltd-header-standard,eltd-sticky-header-on-scroll-down-up,eltd-default-mobile-header,eltd-sticky-up-mobile-header,eltd-dropdown-default,e-lazyload,wpb-js-composer js-comp-ver-7.3,vc_responsive,elementor-default,elementor-kit-4

Mídia e Tenologia: “Convergência”

Mídia e Tenologia: “Convergência”

BURKE, Peter. Convergência. In: Uma história social da mídia. Trad. Maria Pádua Dias. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004.

O texto “Convergência” de Peter Burke fala sobre a história da mídia, apresentando uma análise dos meios de comunicação no mundo ocidental sobre uma conjuntura cultural e social.

Burke aborda as novas linguagens das diferentes mídias no decorrer da história desde a invenção da imprensa até a atualidade. A civilização ocidental atual está inserida em um contexto midiático que através da inserção da tecnologia da informação, vem sendo mobilizada e persuadida pelas práticas da mídia.

Em “Uma história social da mídia”, especificamente o texto aqui estudado, Burke faz menção a cultura midiática e a difusão de idéias que precede a História da humanidade. A mídia tem afetado a vida dos indivíduos de maneira decisiva, transformando o dia-a-dia das pessoas diferenciado de gerações passadas.

Peter Burke em “Convergência” engloba a tecnologia, fala da história do computador e mostra como sua entrada na contemporaneidade possibilitou um enfoque maior na mídia. Ele aborda os avanços tecnológicos, enfatizando o sistema de televisão por assinatura e o campo da Internet e sua entrada na produção midiática.

Pode-se observar com clareza a complexidade que o autor aponta o assunto. Ele interage a tecnologia e as mudanças da vida cotidiana a partir desses avanços, sem esquecer de fazer referência ao lazer. Nesse aspecto, o autor abrange os jogos e programas de entretenimento tanto na televisão quanto na Internet.

O texto se torna complexo e difuso ao se referir a uma cibercultura e o modo de como o computador tem força nas práticas midiáticas. Essa questão que ele aborda está inserida no contexto das novas mídias.

A interferência da tecnologia já é algo tão vigente que a sociedade não podia mais se imaginar sem ela. Os avanços tecnológicos podem não ter alcançados todas as partes do mundo na prática, como se sabe existem lugares bastante precários onde as pessoas desconhecem esse contexto tecnológico.

Contudo, teoricamente, a tecnologia já alcançou “os quatro cantos do mundo” e não tem menção de parar sua transição na sociedade contemporânea.A discussão sobre a Internet é um ponto chave nesse texto. Burke faz referência aos demais meios de comunicação, que na verdade não ficaram de lado, mas deram espaço para os novos programas de computação.

Navegar na Internet através do televisor, ver filmes no computador, receber e-mails pelo celular são tecnologias atuais e que desafiam os limites da mídia. Essa tecnologia que deixa o outro cada vez mais perto um dos outros tem uma significância muito considerada nos atuais sistemas de comunicação.

Esse texto, assim como o texto de Elton Antunes “Mídia: um aro, um halo e um elo” no livro “Na mídia na rua: narrativas do cotidiano” faz alusão à mídia como um mecanismo de interação entre os membros da sociedade e a relação de ligação que possui a produção midiática com o padrão de vida da sociedade moderna comparada às gerações anteriores.

Esses autores falam de momentos da História da humanidade onde os avanços tomaram posse da vida social e é parte integrante do cotidiano do homem ocidental.

Quando o autor fala da possibilidade de desenvolver-se um ciberespaço apto a dominar o ambiente concreto e real da experiência humana, parece está mostrando cenas do filme Matrix, pois sugere a uma ilusão de algo do espaço ficcional sobrepujando o cenário real; a realidade do ser humano num jogo de vídeo-game, por exemplo.

Estudos culturais sobre o mundo real e o imaginário dão um imprescindível ensejo ávido à vida humana. O homem se imagina um ser superior, um ser mais do que simples matéria orgânica.

Sendo assim, o ciberespaço apesar de ser um contexto complexo e imperativo, não é visto tão distante assim da realidade moderna. A visão que o ser humano tem, é que se ele já conquistou até o espaço cósmico, pisando na Lua e outros avanços a mais, porque não conquistar o espaço irreal?

O texto de Burke dá uma expectativa e faz menção a uma questão de tempo e, se depender da vontade humana, esse dia chegará.


Lilian Daianne Bezerra Mota
Publicado no Recanto das Letras em 03/06/2007