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Índios em Salvador

Índios em Salvador

O primeiro contato dos descobridores portugueses, com as terras da atual cidade do Salvador, ocorreu quando da viagem da nau que levou, ao Reino, a boa nova do descobrimento

Histórico

A expedição que viera de Portugal, para reconhecer a nova conquista da Coroa, a 1º de novembro de 1501, encontrou uma baía ampla, cheia de ilhas e muitos habitantes, à qual, sob inspiração da própria data, dera o nome de “Baía de Todos os Santos”. Um marco de pedra foi, então, assentado no extremo Sul do promontório – lugar hoje ocupado pela fortaleza e farol de Santo Antônio da Barra – assinalando as novas terras, incorporadas ao patrimônio de Portugal.

Tempos após a descoberta do Brasil, o governo português passou a cuidar do aproveitamento e colonização das terras. A cobiça dos corsários e, até de governos de outras nações poderosas, pelas riquezas da colônia de além-mar, criou obstáculos ao pleno domínio lusitano, já de si difícil, pela extensão do litoral, rusticidade do meio e hostilidade dos nativos.

Como a defesa do litoral não trouxera bons resultados imediatos, surgiu o plano de fundação, na costa atlântica, de vários núcleos permanentes de população. Com esse objetivo, D. João III organizou, em 1530, a expedição de Martim Afonso de Sousa e, posteriormente, instituiu o sistema de Capitanias Hereditárias, algumas das quais não alcançaram o êxito esperado, como a da Bahia, doada a Francisco Pereira Coutinho, não obstante a inestimável ajuda assegurada por Diogo Álvares Corrêa, o Caramuru, que ali naufragara e vivia prestigiado entre os nativos.

Mais tarde, o soberano português resolveu criar um Governo Geral, com jurisdição sobre todo o território. Coube a instalação do Governo da colônia, a Tomé de Sousa, que deixou Lisboa a 1º de fevereiro de 1549, com pessoas de serviço: degredados e colonos-missionários; artífices; funcionários e soldados.

No Regimento que entregara a Tomé de Sousa, dizia D. João III: “A baía de Todos os Santos é o lugar mais conveniente da costa do Brasil, para se poder fazer a dita povoação e assento. Assim, pela disposição do ponto e rios, que nela entram, como pela bondade e abundância e a saúde da terra e por outros respeitos, hei, por meu serviço, que na dita baía se faça a dita povoação e assento.” A escolha do soberano foi assim explicada, com uma viva imagem literária, por Frei Vicente do Salvador: “o Rei criou a Bahia, para que fosse como o coração no meio do corpo.”.

Cabe a Tomé de Sousa a glória da fundação da cidade, embora tenha havido outro núcleo de povoação, a Vila do Pereira. Não se conhece, todavia, documento que estabeleça a data oficial da sua instalação, sendo apontadas as de 29 de março – chegada de Tomé de Sousa; 13 de junho – dia de Corpus Christi, quando se realizou a primeira procissão em caráter solene que ficou, desde então, sob o patrocínio da Câmara Municipal; 1º de novembro – dia de Todos os Santos, a qual se atribui a instalação da Câmara. Oficialmente, comemora-se a fundação no dia 29 de março, data inconteste da chegada de Tomé de Sousa.

Fundada a cidade, começaram a erguer os fortes, igrejas, aldeias de taipa e colmo e cercas de defesa. Foi-se espalhando, com o braço do índio cativo, a plantação da cana-de-açúcar, sertão adentro, não obstante as lutas com piratas e corsários. No século XVII, a guerra com os invasores holandeses, fez Salvador perder seu aspecto silencioso e tranquilo, transformando-se, por algum tempo, num movimentado centro de atividade bélica.

Cessadas as hostilidades, a cidade expandiu-se: foi uma era de construção de palácios; santuários; conventos. A vida intelectual intensificou-se com a fundação de academias; a Diocese da Bahia foi elevada à categoria de Arcebispado, metropolitana do Estado do Brasil.

Em 1763, por motivos de ordem econômica e política, foi transferida a Capital do Brasil para o Rio de Janeiro.

Uma conspiração de tendência libertária, em 1798, trouxe novos dias de agitação e intranquilidade. Fracassado o levante, que previa a proclamação da “República Bahiense”, a devassa apurou a participação de elementos das classes de projeção, foram seus chefes ostensivos, porém, humildes alfaiates, razão porquê o movimento passou, à história, como a “Revolução dos Alfaiates”.

Antes mesmo de proclamada a independência do país, já se lutava nas ruas de Salvador, pela nossa emancipação política; depois, nos arredores da cidade, travaram-se as vitoriosas batalhas de Cabrito e Pirajá, que culminaram, no 2 de julho de 1823 – data triunfal das entradas das tropas libertadoras -, com a consolidação da Independência Nacional.

Bem diferente foi a reação à notícia da Proclamação da República, que só provocou estupefação e ressentimentos. Apesar das manifestações históricas de republicanismo e da série de motins e revoluções fracassadas, a cidade permanecia fiel ao regime monarquista, chegando mesmo a esboçar-se uma tentativa de articulação, do Norte do País, para uma reação favorável à Monarquia.

No período republicano, a fisionomia urbana da cidade sofreu modificações sensíveis, a começar com as obras do Porto, que lhe ampliaram a área com aterros necessários à construção do ancoradouro.

De 1912 a 1914, deu-se a abertura da Av. Sete de Setembro, do Largo do Teatro (atual Praça Castro Alves), até o Farol da Barra. Nessa época, também, se verificou a demolição das históricas igrejas da Ajuda, de São Pedro e do Rosário de João Pereira. Nos últimos vinte anos, a cidade vem-se expandindo, sobretudo na direção dos seus arrabaldes (Barra, Graça, Itapagipe, Mares, Brotas, Liberdade, São Caetano, Pituba e Itapuã), com a abertura de novas ruas e avenidas, visando, principalmente, o aproveitamento dos vales.

Gentílico: soteropolitano

Formação Administrativa

Fundada em 1549, com a denominação de Salvador e não São Salvador ou cidade do Salvador.

Sob a lei municipal de 05/08/1892, foram criados e anexados ao município de Salvador, os distritos de:

  • Em 1549 – Vitória;
  • Em 1552 – Sé.

Anteriormente a 1608 – foram criados e anexados ao município de Salvador os distritos de:

Cotegipe | Matoim | Passé | Itapuã | Paripe | Pirajá

Em 1623 – distrito de Conceição da Praia.

Em 1648 – o distrito de Santo Antônio Além do Carmo.

OBS.: foi Capital do Brasil até 1673.

Pelo alvará de 20/07/1679 e lei municipal de 05/08/1892 – foram criados e anexados ao município de Salvador os distritos de:

  • Santana
  • São Pedro.

Em 1718, sob lei municipal de 05/08/1892, foram criados e anexados ao município de Salvador, os distritos de:

  • Brotas e Rua do Paço.

Em 1760, sob lei municipal de 05/08/1892, criado e anexado ao município de Salvador, o distrito de:

  • Penha de Itapagipe.

Pelo decreto de 19/07/1832 e lei municipal de 05/08/1892, é criado anexado ao município de Salvador, o distrito de:

  • Maré.

Pela lei provincial nº 1110, de 06/05/1870, e lei municipal de 05/08/1892, é criado e anexado ao município de Salvador, o distrito de:

  • Mares

Pela lei municipal nº 310, de 22/10/1897, é criado e anexado ao município de Salvador. o distrito de Nazaré.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 20 distritos:

Salvador | Maré | Passé | Santana | Brotas | Mares | Penha de Itapagipe | Sto. Ant. Além do Carmo | Conceição da Praia | Matoim | Pilar | São Pedro | Cotegipe | Nazaré | Pirajá | Sé | Itapoã | Paripe | Rua do Paço | Vitória

Pela lei municipal nº 1077, de 03/08/920, é criado e anexado ao município de Salvador, o distrito de:

  • Aratú

Pelo decreto nº 7479, de 08/07/1931 – foram anexados, ao município Salvador:

Ilhas de Bom Jesus | Madre de Deus | Frades | Santo Antônio

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é Capital do Estado e aparece constituído de 24 distritos:

Aratu | Maré | Penha de Itapagipe | Santana | Brotas | Mares | Pilar | Santo Amaro do Ipitanga | Candeias | Matoim | Pirajá | Santo Antônio Além do Carmo | Conceição da Praia | Paripe | Plataforma | São Pedro | Cotegipe | Passé | Rua do Paço | Sé | Itapoã | Nazaré | Salvador | Vitória

Em divisão territorial datadas de 31/07/1936 e 31/07/1937, o município é constituído de 12 distritos urbanos e 12 suburbanos, assim denominados:

Distritos Urbanos

Brotas | Penha (ex-Penha de Itapagipe) | Santo Antônio | Conceição da Praia | Pilar | São Pedro | Mares | Rua do Paço | Sé | Nazaré | Santana | Vitória

Distritos Suburbanos:

Aratu | Maré | Pirajá | Candeias | Matoim | Periperi | Cotegipe | Paripe | Plataforma | Itapuã | Passé | Santo Amaro de Ipitanga

Pelo decreto-lei estadual nº 10724, de 30-03-1938, os distritos foram reduzidos à categoria de zonas.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído do distrito sede e subdividido em 24 zonas:

Distritos Urbanos

Brotas | Penha | Santo Antônio | Conceição da Praia | Pilar | São Pedro | Mares | Rua do Paço | Sé | Nazaré | Santana | Vitória

Distritos Suburbanos

Aratu | Maré | Pirajá | Candeias | Matoim | Periperi | Cotegipe | Paripe | Plataforma | Itapuã | Passé | Santo Amaro do Ipitanga

Pelo decreto-lei estadual nº 141, de 31/12/1943, retificado pelo decreto estadual nº 12978, de 01/06/1944 – a zona de Itapuã passou a grafar Itapuã.

De Acordo com artigo 23, do Ato das Disposições constitucionais Transitórias, de 02/08/1947, que alterou a divisão territorial vigente em 1944-1948, o município de Salvador adquiriu os distritos de:

Suape e Senhor dos Passos, que foram transferidos do município São Francisco do Conde, como simples subdistritos e com os nomes, respectivamente de: Madre de Deus e Bom Jesus.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído do distrito sede.

Pela lei estadual nº 628, de 30-12-1953 – foram criados e anexados ao município de Salvador os distritos de;

Águas Compridas | Madre de Deus | Ipitanga | Nossa Senhora das Candeias

Todos (ex-povoados).

Em divisão territorial datada de 01/07/1955, o município é constituído de 5 distritos:

Água Comprida | Nossa Senhora das Candeias | Ipitanga | Salvador | Madre de Deus

Pela lei estadual nº 1028, de 14-08-1958, desmembra do município de Salvador o distrito de Nossa Senhora das Candeias, elevado à categoria de município com a denominação de Candeias.

Em divisão territorial datada de 01/07/1960, o município é constituído de 4 distritos:

Água Comprida | Madre de Deus | Ipitanga | Salvador

Pela lei estadual nº 1538, de 07/11/1961 – desmembra do município de Salvador o distrito de Água Comprida. Elevado à categoria de município com a denominação de Simões Filho.

Pela lei estadual nº 1753, de 17/07/1962 – desmembra do município de Salvador o distrito de Ipitanga. Elevado à categoria de município com a denominação de Lauro de Freitas.

Em divisão territorial datada de 31/07/1963 – o município é constituído de 2 distritos:

  • Salvador;
  • Madre de Deus.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 01/01/1979.

Em divisão territorial datada de 1988, o município permanece com 2 distritos:

  • Salvador;
  • Madre de Deus.

E com 24 subdistritos:

Amaralina | Maré | Periperi | São Caetano | Brotas | Mares | Pilar | São Cristóvão | Candeias | Nazaré | Pirajá | São Pedro | Conceição da Praia | Paripe | Plataforma | Sé | Cotegipe | Passo | Santana | Valéria | Itapuã | Penha | Santo Antônio | Vitória

Em divisão territorial datada de 1991, o município é constituído do distrito sede. E mais 21 subdistritos:

Amaralina | Mares | Santana | Brotas | Nazaré | Santo Antônio | Candeias | Paripe | São Caetano | Conceição da Praia | Passo | São Cristóvão | Cotegipe | Penha | | Itapuã | Periperi | Valéria | Maré | Plataforma | Vitória

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.